Ludicidade e aprendizagem significativa na formação de estudantes em educação ambiental: relato de experiência

Autores/as

  • Cláudia Lilian Alves dos Santos UNEB-Graduação em Ciências Biológicas UESC- Mestrado em Zoologia
  • Kellison Lima Cavalcante IFSertãoPE

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v7i1.105

Palabras clave:

Intervenção, Práticas lúdicas, Conservação, Biodiversidade

Resumen

A Educação Ambiental (EA) trata-se de uma proposta educativa que visa instruir sobre as práticas sustentáveis, promover debates de ideias diante das questões ambientais e se instaurar uma cultura de utilização racional dos recursos naturais. Diante dessa perspectiva, o presente estudo objetiva relatar a experiência docente da intervenção de Educação ambiental através de práticas lúdicas na formação dos discentes do IFBA. O trabalho foi estruturado em duas etapas: (1) Orientação aos discentes aplicadores da EA e elaboração do plano de ação; (2) Intervenções da EA em duas escolas de Ensino infantil e fundamental I. A intervenção realizada pelos discentes do IFBA em duas instituições de ensino infantil e fundamental I selecionadas foi procedida através de palestras adequadas a faixa etária do público alvo e realização de oficinas de confecção de projéteis e práticas lúdicas. Formentou-se ações de conservação da biodiversidade por intermédio de intervenção com práticas lúdicas de EA. Contudo, a veiculação da ludicidade atrelada ao âmbito da EA tem grande relevância no apelo de práticas conservacionistas.

Citas

BAÍA, M. da C. F.; NAKAYAMA, L. A Educação Ambiental por meio da ludicidade: uma experiência em escolas do entorno do Parque Estadual do Utinga. Margens, Abaetetuba, p. 89-112, 2013.

BOGDAN, R. C.; BIKLEN, S. K. Investigação qualitativa em educação. Portugal, Porto, 1994. 335 p.

CABRERA, W. B. A ludicidade para o ensino médio na disciplina de biologia: contribuições ao processo de aprendizagem em conformidade com os pressupostos teóricos da aprendizagem significativa. Dissertação (Mestrado). Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2007. 158 p.

CABRERA, W. B.; & SALVI, R. F. A ludicidade no Ensino Médio: Aspirações de Pesquisa numa perspectiva construtivista. In: ATAS DO V ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 5, Bauru, 2005. Anais... Bauru, SP, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 2005. p. 1-11.

CALDERONI, S. Os bilhões perdidos no lixo.2. ed. São Paulo, Humanitas, 1998. 343 p.

CAMELO, A. N. B. Educação ambiental no ensino fundamental: um estudo de caso da Escola Estadual de Ensino Fundamental. Monografia (Graduação). Universidade Estadual da Paraíba, Paraiba, 2011. 66 p.

CAMPOS, D. B.; CAVALARI, R. M. F. O professor de Biologia enquanto “sujeito ecológico”: conhecimentos, valores e participação política na prática docente. Revista Eletrônica de Educação, v. 12, n. 1, p. 184-198, jan./abr. 2018.

CARRIL, M. da G. P.; NATÁRIO, E. G.; ZOCCAL, S. I. Considerações sobre aprendizagem significativa, a partir da visão de Freire e Ausubel -uma reflexão teórica. Revista Multidisciplinar de ensino. v. 6, p. 68-78, 2017.

CARVALHO, I. C. de M. O sujeito ecológico: a formação de novas identidades na escola. In: PERNAMBUCO, Marta; PAIVA, Irene. (Orgs.). Práticas coletivas na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2013.

CHALITA, G. Educação: a solução está no afeto. São Paulo, Gente, 2004. 151 p.

DEMOLY, K. R. do A.; SANTOS, J. S. B. dos. Aprendizagem, educação ambiental e escola: modos de en-agir na experiência de estudantes e professores. Ambiente & Sociedade.v. 21, p. 1-20, 2018.

DIAS, G. F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9 ed. São Paulo, Gaia, 2004. 541 p.

DINIZ, B. Relato de experiência: a educação ambiental na formação de professores. Revista Simbio-Logias, v. 1, p. 1-12, 2008.

FUSARI, M. F. R. TV, recepção e comunicação na formação inicial de professores em cursos de Pedagogia. Revista do Centro de Educação, v. 24, p. 67-91, 1995.

HENNRICH JR, E. J.; CARNIATTO, I.; NOGUEIRA, J. R. KOPPE, M. Escola Rural Sustentável: um relato de experiênciaem uma escola do município de Marechal Cândido Rondon-Paraná-Brasil. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. v. 33, p. 132-151, 2016.

LUCKESI, C. C. Planejamento e avaliação escolar: articulação e necessária determinação ideológica. IN: BORGES, S. A. O diretor articulador do projeto da escola. São Paulo, FDE, 1992.

MARTINSI. M. C. Situando o uso da mídia em contextos educacionais. 2008. Disponível em: <http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cursoobjetosaprendizagem/situando_usomidias_mec.pdf>. Acesso: 22 jan. 2019.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA-MEC. Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente e saúde. Brasília, 1997. 128 p. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro0 91.pdf>. Acesso em: 04 fev. 2019.

MILLER, G. T. Ciência ambiental. 11 ed. São Paulo, Thomson, 2007. 123 p.

MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa. Brasília, UnB, 1999. 129p.

NARDY, M.; LABURÚ, C. E. Aprendizagem significativa e educação ambiental: um possível diálogo a partir de estratégias multimodais. Revista em aprendizagem significativa, v. 4, p. 26-36, 2014.OLIVEIRA, A. F. T. PCN’s e Meio Ambiente: um tema transversal. Monografia (Graduação). Universidade Estadual da Paraíba de Guarabira, Paraíba. 2002.

PELIZZARI, A. KRIEGL, M. DE L.; BARON, M. P.; FINCK, N. T. L.; DOROCINSKI, S. I.. Teoria da aprendizagem significativa segundo Ausubel. Revista PEC, v. 2, p. 37-42, 2002.RANGEL T. R.; MIRANDA A. C. Atividade lúdica como inserção da educação ambiental no ensino fundamental. Revista Educação Ambiental em Ação. n. 5, 2016.

RHODEN, V.; RIBEIRO, L. B.; SALOMONI, S. E. Relatos de atividades de conscientização e educação ambiental sobre o destino correto dos resíduos sólidos em São Borja -RS. Revista Eletrônica de Extensão, v. 15, p. 77-86, 2018.

ROCHA, L. B. A importância das práticas e ciências para o processo ensino aprendizagem. Revista Científica Intelletto, v. 1, n. 3, p. 28-46, 2016.

RODRIGUES, M. G. S. & COSTA, R. de S. O. da. A integração da educação formal e não-formal: participação e cidadania. In: CONGRESSO ACADÊMICO SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, Rio de Janeiro, 2004. Anais... Rio de Janeiro, RJ, Ebape-FGV, 2004.

SANTOS,S. M. P. A ludicidade como ciência.2. ed. Petrópolis, Vozes, 2008. 227 p.

SEVERO, A. F.; CUNHA; B. P. da. Relato de experiência de educação ambiental na Semana da Ciência, Tecnologia e Cultura da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, n. 36, p. 265-277, 2017.

SILVA, H. R. T.; EGERT, P.; TEIXEIRA, C. M. Educação ambiental: uma prática de alunos universitários nas escolas de ensino fundamental. Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, v. 3, p. 250-256, 2014.

SOUZA, I. R. de; Almeida, R. A. de. Relato de experiência: trajetória de construção da educação no/do campo na escola municipal rural São Joaquim polo e extensões em Selvíria-MS. Revista Eletrônica da Associação dos Geógrafos Brasileiros, n. 24, p. 79-110, 2016.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 14. ed. São Paulo, Cortez, 2005. 108 p.

TELLES, M. DE Q.; DA ROCHA, M. B.; PEDROSO, M. L.; MACHADO, S. M. DE C. Vivências integradas com o meio ambiente. São Paulo: Sá, 2002. 144 p.

TESSARO, J.P. Discutindo a importância dos jogos e atividades em sala de aula. Disponível em: <http://www.psicologia.com.pt/artigos/textos/A0356.pdf>. Acesso em: 10 jan. 2019.

Publicado

2019-04-30

Cómo citar

SANTOS , C. L. A. dos .; CAVALCANTE, K. L. . Ludicidade e aprendizagem significativa na formação de estudantes em educação ambiental: relato de experiência. Revista Semiárido De Visu, [S. l.], v. 7, n. 1, p. 73–87, 2019. DOI: 10.31416/rsdv.v7i1.105. Disponível em: https://revistas.ifsertao-pe.edu.br/index.php/rsdv/article/view/105. Acesso em: 21 nov. 2024.

Número

Sección

Ciências Biológicas - Artigos