O agir moral conforme a Lei Eterna e a Lei Natural em Tomás de Aquino
DOI :
https://doi.org/10.31416/cacto.v2i2.411Mots-clés :
Ética, Epistemologia moral, Lei natural, Lei eterna, Direito naturalRésumé
O presente estudo, objetiva oferecer uma análise conceitual e histórica acerca do agir moral dentro do direito natural de Tomás de Aquino, o qual está localizado no campo da epistemologia moral e filosofia medieval. A lei natural por participar da lei eterna é capaz de apresentar as noções morais como inatas, universais e naturais ao homem, determinando a relação entre conhecimento e prática moral e qual a relevância da razão especulativa para o agir moral. Demonstrando que a lei natural em consonância com a lei eterna apresenta ao homem o conhecimento e razão especulativa essenciais para a prática livre e efetiva do bem.
Références
ABBÁ, Giuseppe. História crítica da filosofia moral. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência Raimundo Lúlio, 2011.
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
AGOSTINHO, Santo. A Trindade. Vol.7. São Paulo: Paulus, 1995. (Coleção Patrística).
AGOSTINHO, Santo. Confissões. São Paulo: Paulus, 1984.
ARISTÓTELES. Etica à Nicômaco. São Paulo: Martin Claret, 2016.
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Edipro, 2014.
ARISTÓTELES. Sobre a alma. São Paulo: Edipro, 2014.
AUDI, Robert. Dicionário de filosofia de Cambridge. São Paulo: Paulus, 2006.
BASTIT, Michel. Nascimento da lei moderna: o pensamento da de lei de Santo Tomás a Suárez. São Paulo: Martins Fontes, 2010.
BORGES, José Francisco Martins. A relação entre lei, razão prática e agir moral em São Tomás de Aquino. Revista Filosofazer, Passo Fundo, n. 46, jan./jun. 2015.
CAFARRA, Cardeal. Conceito fundamental da ética de Santo Tomás. Roma: Pontifício Instituto João Paulo II, 1996.
CÍCERO, Marco Túlio. Dos deveres. São Paulo: Martin Claret, 2011.
CULLETON, Alfredo. Duns Scotus: a lei natural na moral e na política. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2008.
EDMUNDSON, Willian. Uma introdução aos direitos. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
FINNIS, John. Lei natural e direitos naturais. São Leopoldo-RS: Editora Unisinos, 2007.
GROSSI, Paolo. A ordem jurídica medieval. São Paulo: Martins Fontes, 2014 (PDF).
HONNEFELDER, Ludger. A lei natural em Tomás de Aquino como princípio da razão prática e a segunda escolástica. Revista Teocomunicação, Porto Alegre, v. 40, n. 3, pp. 324-337, set./dez. 2010.
IRINEU, Santo. Contra as Heresias. Vol. 4. São Paulo: Paulus, 1995. (Coleção Patrística).
BÍBLIA – Bíblia de Jerusalém. São Paulo: Paulus, 2002.
JOÃO PAULO II, Papa. Veritatis Splendor. São Paulo: Paulinas, 1993.
LONG, Anthony Arthur. Primórdios da Filosofia Grega. 2. ed. São Paulo: Editora Ideias & Letras, 2008.
LOPEZ, Jesus Garcia. Tomás de Aquino, Maestro del Orden. Bogotá: Cincel Kapelusz, 1985.
MARITAIN, Jacques. Filosofia moral: exame histórico e crítico dos grandes sistemas. Rio de Janeiro: Editora Agir, 1964.
MENCHACA, Fernando de Vasquez. Illustrium Controversiarum. Baviera-AL: Editora Stoer & Faber, 1599. I.27.11. p. 38. (Livro digitalizado em 2009).
MISSIO, Edvaldo Rene. A concepção de lei natural em Tomás de Aquino. Defesa em 2002. 230fls. Dissertação de mestrado. Universidade de Campinas. Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Orientador: Carlos Arthur Ribeiro. Campinas, 2002.
MORA, José Ferrater. Dicionário de filosofia. Lisboa-Portugal: Editora Dom Quixote, 1978.
PERSCH, Otto H. Tomás de Aquino, límite y grandeza de uma teología medieval. Barcelona: Herder, 1992.
PINCKAERS, Servais Thomas. Notas explicativas: em Santo Tomás de Aquino; Suma teológica, os atos humanos I-II, qq. 18-21, t. 2. Paris: Cerf, 1997, pp. 153-214.
PLATÃO. Hípias menor. 4. ed. Belém-PA: EDUFPA, 2016.
SILVA, Lucas Duarte. A lei natural em Tomás de Aquino: princípio moral para a ação. Revista Kínesis, Vol. VI, n 188º, pp. 187-199, julho/2014.
SOUSA-LARA, Duarte. A especificação moral dos actos humanos segundo são Tomás de Aquino. Roma: Edizioni Università Santa Croce, 2008.
STRAUSS, Leo. Direito natural e história. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
SUAREZ, Francisco. De bonitate et malitia humanorum actuum, in D.M. André (Ed.), [R.P. Francisci Suarez. Opera Omnia], t. 4, Vivés, Paris 1856, pp. 277-455.
TEIXEIRA, Joaquim de Sousa. A filosofia moral de São Tomás de Aquino. DIDASKALIA XXXVII, I: Lisboa-Portugal, 2007, pp. 345-361.
TERTULIANO. Adversos Marcionem, Edição e Tradução: Ernest Evans. Oxford-Reino Unido: Oxford University Press, 1972.
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Suma contra os gentios. São Paulo: Ecclesiae, 2017.
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Quaestiones disputatae de malo, in “Sancti Thomae Aquinatis Doctoris Angelici opera omnia iussu impesaque Leonis XIII P. M. edita”, t. 23, Commisio Leonina – J. Vrin, Roma – Paris, 1982.
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Quaestiones disputatae de virtutibus, E. Odetto (ed.), “Sancti Thomae Aquinatis Quaestiones disputatae”, t. 2, Marietti, Taurini – Romae, 1965, pp. 707-828.
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Quaestiones de quodlibet, in “Sancti Thomae Aquinatis Doctoris Angelici opera omnia iussu impesaque Leonis XIII P. M. edita”, t. 25, Commisio Leonina – Éditionis du Cerf, Roma – Paris, 1996.
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Sententia libri Ethicorum, in “Sancti Thomae Aquinatis Doctoris Angelici opera omnia iussu impesaque Leonis XIII P. M. edita”, t. 47, Ad Sanctae Sabinae, Romae, 1969.
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Suma teológica. Vol. I-V e VIII; São Paulo: Edições Loyola, 2001-2006.
TOMÁS DE AQUINO, Santo. Suma teológica. 8. ed. São Paulo: Loyola, 1999.
VEIGA, Bernardo. Ética das virtudes segundo Tomás de Aquino. Campinas-SP: Ecclesiae, 2017.
VILLEY, Michel. Questões de Tomás de Aquino sobre Direito e Política. São Paulo: Martins fontes, 2014.