Protagonismo estudantil e participação na escola secundarista em Pernambuco:

Entre o direito e a tutela

Autores

  • Nathalie Costa Nascimento
  • Mário Emmanuel de Oliveira Ramos UFRPE
  • José Almir do Nascimento

DOI:

https://doi.org/10.31416/cacto.v3i2.736

Palavras-chave:

Protagonismo estudantil, direito à participação, direitos infantoadolescentes

Resumo

Este texto traz um recorte dos dados do projeto de Iniciação Científica intitulado “Participação e protagonismo estudantil na escola: o que diz o direito pronunciado?”, pretendendo comunicar, parcialmente, os dados levantados no âmbito desta pesquisa, sem esgotá-los, mas produzir uma reflexão crítica sobre a micropolítica escolar que reverbera a política educacional de participação e protagonismo proposta pelo estado de Pernambuco. Trata-se de um estudo documental de caráter qualitativo situado em duas Escolas de Referência em Ensino Médio na cidade de Petrolina-PE, analisadas a partir da análise de conteúdo. Os dados documentais permitiram concluir que o direito pronunciado nas políticas educacionais do estado de Pernambuco, garante aos infantoadolescentes à liberdade, expressão e participação estudantil, mas é limitado em sua execução graças à mediação estabelecida por uma parceria público-privada que promove um modelo de protagonismo associados aos ditames do mercado. Assim, consideramos tal experiência como um protagonismo tutelado, voltado para o empreendedorismo e para inserção dos estudantes no mundo do trabalho.

Biografia do Autor

Nathalie Costa Nascimento

Graduanda em Licenciatura em Pedagogia pela Universidade de Pernambuco (UPE) campus Petrolina–PE

Mário Emmanuel de Oliveira Ramos, UFRPE

Graduado em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco, mestrando em História pelo PPGH-UFRPE.

José Almir do Nascimento

Professor Adjunto da Universidade de Pernambuco campus Petrolina e do Programa de Pós-Graduação em Educação (UPE – campus Mata Norte).

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Publicado

2023-10-21

Edição

Seção

Dossiê Pedagogia em Revista