¿Puede la participación protagonista en la escuela hacer realidad el habitus de la ciudadanía activa?

Autores/as

  • Vitória de Vasconcelos Quezado
  • José Almir do Nascimento

DOI:

https://doi.org/10.31416/cacto.v3i2.735

Palabras clave:

Derechos del niño-adolescente, Protagonismo, Participación del alumno, Habitus de ciudadanía

Resumen

Durante casi toda la historia, los niños y adolescentes han sido silenciados y se les ha omitido el ejercicio de la ciudadanía, sin embargo, se ha observado un cambio en ese escenario a partir de las luchas y protestas de los movimientos en defensa de los derechos del niño, tanto a nivel internacional como en Brasil. . . Así, ante la afirmación de la ciudadanía de estos sujetos y la consolidación de políticas que aseguraron su ejercicio a partir de la década de 1990, este artículo se centra en el derecho al protagonismo y participación de los niños, niñas y adolescentes, con el fin de responder si la escuela permite un habitus para la ciudadanía y tiene como objetivo: comprender, a través de la historia de vida, cómo se configuró el habitus para la ciudadanía de sujetos que fueron niños y adolescentes protagonistas en instituciones de educación escolar o no escolar. Nos basamos en una metodología de carácter cualitativo, utilizando como método la Historia de Vida, realizando entrevistas en profundidad semiestructuradas a tres sujetos. Finalmente, concluimos que no sólo la escuela, sino otras instituciones socializadoras, cuando no se basan en modelos adultocráticos, posibilitan la realización del habitus para el ejercicio de la ciudadanía infantil y adolescente.

Citas

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Publicado

2023-10-21

Número

Sección

Dossiê Pedagogia em Revista