Água viva:
A Metamorfose da escrita de Clarice Lispector
DOI:
https://doi.org/10.31416/cacto.v1i1.275Palavras-chave:
Metacrítica, Narrativa de Autoria Feminina, Simbologia da água, Conflitos introspectivosResumo
O objetivo deste estudo é desenvolver uma análise de Água Viva (1998), de Clarice Lispector, partindo do princípio de que a referida escritora propõe em suas narrativas um exercício metacrítico sobre o ser, o existir e o narrar. O elemento água se torna uma força que movimenta a manifestação do feminino clariceano, procurando mostrar os conflitos entre as personas “escritora e pintora”, as quais discutem identidades estéticas e ideológicas que hibridizam a hermeticidade autobiográfica de Clarice Lispector.
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