Representações de estudantes de zootecnia e medicina Veterinária sobre hormônios exógenos em frangos de corte
DOI:
https://doi.org/10.31416/rsdv.v12i2.687Palavras-chave:
avicultura, crescimento animal, mitos na produção de frangosResumo
No setor avícola sempre existiram dúvidas sobre a utilização de hormônios exógenos, devido ao rápido crescimento e ao menor tempo necessário para que os frangos de corte alcancem o peso de abate. Com isso, objetivou-se estudar as representações de estudantes de graduação em Medicina Veterinária e Zootecnia, ingressos e concluintes, sobre a aplicação de hormônios exógenos em frangos de corte. A pesquisa, de caráter qualitativo e quantitativo, foi desenvolvida mediante aplicação de questionários a estudantes ingressos e concluintes dos cursos de modo virtual via Google forms. Os dados obtidos foram analisados por meio de aplicação de técnicas metodológicas adequadas à interpretação de respostas oriundas de questionários. 87% dos estudantes consomem carne de frango, justificado pela razão custo benefício (43,5%). Sobre a utilização de hormônios exógenos 60,9% não acreditam na aplicação, justificam esse crescimento dos frangos de corte a melhoramento genético (61%) e nutrição (13%), porém 39,1% consideram que há aplicação de hormônios, desses 89% estão cursando entre o 1° e o 2° período. Sobre a forma de aplicação 57,1% acreditam que seja de forma oral e 42,9% acreditam que é de forma injetável. Dessa forma, conclui-se que os estudantes do curso de Medicina Veterinária e Zootecnia têm conhecimento de que não há utilização de hormônios exógenos em frangos de corte, entretanto uma pequena parte desses estudantes, especialmente nos períodos iniciais dos cursos, acreditam na utilização de hormônios. Demonstrando que deve-se ter um maior esforço por parte da academia para desmitificar esse tema.
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