Currículo e formação omnilateral da formação docente em nível Médio do Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.31416/rsdv.v12i3.414Palabras clave:
Formação docente, Omnilateralidade, currículoResumen
Este artigo tem a finalidade de apresentar uma análise da proposta curricular da formação docente em nível Médio do Rio de Janeiro buscando um diálogo entre o currículo mínimo e a formação integral voltada para emancipação e cidadania. Tal proposição requer pensar além da superficialidade dos documentos curriculares a serem modalmente utilizados, para uma apropriação consciente e transformadora das práticas efetivas em compromisso político com a emancipação social que considere o sujeito em sua integralidade. Para o entendimento da formação docente integral e
currículo essa proposta dialogará segundo os teóricos como Freire, Sussekind, Ferraço, Antunes, Demo, entre outros autores. O trabalho possui como referencial teórico-epistemico e metodológico, além do currículo mínimo da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro, no que tange os processos de (des)construção e possibilidade do currículo mínimo como base norteadora de uma formação docente integral e emancipadora. Visto por uma perspectiva que promova a construção do homem omnilateral em seus aspectos: intelectual, físico e tecnológico, buscando uma superação da dicotomia entre formação intelectual e físico e entre teoria e prática.
Citas
ALMEIDA, Felipe Quintão; VAZ, Alexandre Fernandez. Richard Rorty e a Filosofia da Educação: uma
análise da recepção marxista. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 38, n. 1, p. 249-270, jan./mar. 2013. Disponível em:
https://ava.cefor.ifes.edu.br/pluginfile.php/2855279/mod_resource/content/1/A_Richard%20Rorty%20e%20a%20filosofia%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o.pdf Acesso em: 13 nov. 2022.
ANTUNES, Ricardo. Adeus ao Trabalho? Ensaio sobre as Metamorfoses e a Centralidade do Mundo do Trabalho. 2ª ed. São Paulo: Cortez, 1995.
ARAUJO, Ronaldo Marcos de Lima; FRIGOTTO, Gaudêncio. Práticas pedagógicas e ensino integrado. Revista Educação em Questão, v.52, n.38, p. 61-80, 2015.
BRASIL. Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, 20 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 17 julho 2022.
CHIZZOTTI, Antonio. A pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais: Evolução e desafios. Revista Portuguesa de Educação, ano/vol. 16, nº002. Universidade do Minho, Braga, Portugal, pp. 221-236, 2003.
DEMO, Pedro. Educação e qualidade. Campinas, SP: Papirus, 2004.
___________. Saber Pensar. São Paulo: Cortez, 2005.
___________. Ser Professor é Cuidar que o Aluno aprenda. Porto Alegre: Mediação, 2006.
FERRAÇO, Carlos Eduardo. Currículo e Educação Básica: Por entre redes de conhecimentos, imagens, narrativas, experiências e devires. Rio de Janeiro: Rovelle, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia - Saber necessário à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2000 A.
_____________. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000 B.
_____________. Pedagogia do Oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e formação humana: ajuste neoconservador e alternativa democrática. IN: GENTILLI, P e Silva, Tadeu da. Neoliberalismo, qualidade total e educação. Visões Críticas. Petrópolis: Vozes, 1995.
____________________. Educação e a crise do Capitalismo real. São Paulo: Cortez, 2000.
MARX, KARL. Miséria da Filosofia. São Paulo: Ícone, 2004.
PIMENTA, S. G. (org.). Didática e formação de professores: percursos e perspectivas no Brasil e em Portugal. São Paulo: Cortez, 1997.
QUEIROZ, D.T; VALL J.; SOUZA, AMA. Observação participante na pesquisa qualitativa: conceitos e aplicações na área da saúde. R Enferm UERJ, Rio de Janeiro, 2007 abr/jun; 15(2):276-83. Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2020779/mod_resource/content/1/Observa%0B%C3%A7%C3%A3o%20Participante.pdf acessado: 28.06.2022.
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Currículo Mínimo: Curso normal - formação de professores – Fundamentos da Educação. Rio de Janeiro, 2013.
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de Identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
SUSSEKIND, Maria Luiza. Conversas complicadas com os currículos e os cantos dos estados-nação. Rio Grande: Momento: diálogos em educação, mai./ago., 2019.
Disponível em:
https://ava.cefor.ifes.edu.br/pluginfile.php/2855280/mod_resource/content/1/B_CONVERSAS%20COMPLICADAS%20COM%20OS%20CURR%C3%8DCULOS.pdf Acesso em: 13 nov. 2022.
_____________. Entrevista com William F. Pinar. Rio de Janeiro. Revista Teias, 2013. Disponível em:
https://ava.cefor.ifes.edu.br/pluginfile.php/2855281/mod_resource/content/1/C_Entrevista%20com%20W_Pinnar_Suss.pdf Acesso em: 13 nov. 2022.
TARDIF, Maurice. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Revista Semiárido De Visu
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.