Avaliação da qualidade de linguiça de Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)

Autores

  • Luciana Façanha Marques IFSertãoPE
  • Jaderlany Souza Nunes FATEC
  • Deise Souza Castro FATEC
  • Lilian Karla Araujo FATEC
  • Maria Ludimila Silva Sales FATEC

DOI:

https://doi.org/10.31416/rsdv.v2i1.193

Palavras-chave:

Pescado, aceitação, lipídios, proteínas

Resumo

A diversificação na linha de processamento do pescado pode contribuir com o aumento do consumo. Baseado neste fator objetivou-se produzir, linguiça de tilápia com duas formulações diferentes, fazendo-se também analises sensoriais, físico-químicas e da qualidade higiênico-sanitárias das mesmas. Realizando-se então a análise sensorial com 30 provadores não treinados, não detectando diferenças significativas (p<0,05) quanto aos atributos avaliados, sendo que os resultados revelaram a preferência pela formulação com maior teor de lipídios. As análises físico-químicas das amostras foram realizadas segundo métodos analíticos do Instituto Adolfo Lutz. Na determinação a amostra CB apresentou os seguintes resultados: pH: 6,11, Acidez: 0,1168%, Proteína: 13,8267%, Umidade: 78,0363%, Cinzas: 1,8284%, Lipídios: 13,7442% e a amostra SB mostrou pH: 5,81, Acidez: 0,0922%, Proteína: 10,4862%, Umidade: 82,4350%, Cinzas: 2,1263%, Lipídios: 14,7435%. As análises microbiológicas foram realizadas de acordo com a metodologia recomendada pela APHA (2000), dentre as quais: número mais provável de coliformes fecais, número mais provável de coliformes totais, contagem de Staphylococcus Aureus, presença ou ausência de Salmonella. Mostrando-se dentro dos padrões indicados pela legislação.

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Publicado

2012-04-30

Como Citar

MARQUES, L. F. . .; NUNES, Jaderlany S.; CASTRO, D. S. .; ARAUJO, L. K. .; SALES, M. L. S. . Avaliação da qualidade de linguiça de Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Revista Semiárido De Visu, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 202–209, 2012. DOI: 10.31416/rsdv.v2i1.193. Disponível em: https://revistas.ifsertao-pe.edu.br/index.php/rsdv/article/view/193. Acesso em: 3 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias - Artigos