Revista Cacto - Ciência, Arte, Comunicação em Transdisciplinaridade Online

O programa de Filosofia para Crianças de Matthew Lipman

Márcia Gabrielle Rodrigues Laux — 2024-03-14

As obras escolhidas para conhecer o programa de Filosofia para Crianças de Mattew Lipman foram Filosofia vai à escola, de autoria de Matthew Lipman (1988), Filosofia na Sala de Aula, de Matthew Lipman, Frederick S. Oscanyan e Ann Margaret Sharp (2001), Filosofia vai à Escola? Contribuição para a crítica do Programa de Filosofia para Crianças de Matthew Lipman, de autoria de René José Trentin Silveira (2001) e três novelas escritas por Matthew Lipman, Pimpa (1995), Issao e Guga (1995) e A Descoberta de Ari dos Telles (1998). Para Lipman, “o maior desapontamento da educação tradicional é o seu fracasso em produzir pessoas que se aproximem do ideal de racionalidade”. (LIPMAN, 1988, p.34) e, por isso, desenvolveu o programa de Filosofia para Crianças, com o objetivo de realizar um trabalho que, segundo ele, ajudaria a suprir essa lacuna. Segundo o autor, falar sobre pensamento filosófico é falar sobre um raciocínio guiado pelo ideal de racionalidade, que não é meramente pensamento, mas pensamento melhor. Lipman defende que “colocar a filosofia nas séries iniciais do 1º grau é um meio de causar um melhor pensamento – mais lógico, mais coerente, mais produtivo, mais bem-sucedido” (LIPMAN, 1988, p.59) do que quando outras abordagens educacionais são utilizadas. O autor chama a atenção para a educação que reproduz a prática de os (as) alunos (as) sentarem em filas, darem respostas apenas quando forem solicitados e realizarem exercícios de memorização.

A Filosofia para Crianças de Matthew Lipman na Escola Cidadã de Paulo Freire:

Jaques Guimarães Schaefer — 2024-03-14

Esse artigo busca encontrar pontos comuns e de possível conciliação entre a proposta metodológica da pedagogia emancipadora de Paulo Freire e a proposta de Educação para o Pensar de Matthew Lipman, especialmente quanto ao programa de Filosofia para Crianças e sua metodologia de ensino-aprendizagem. Além disso, o artigo se propõe a imaginar como seria uma Escola Cidadã que buscasse adotar a Filosofia para Crianças enquanto aula de Filosofia, analisando se ela seria potencializada ou desfigurada em seus objetivos políticos e sociais. Por fim, comparamos os elementos educacionais da escola nova com elementos educacionais de uma Escola Cidadã e em que sentido podemos direcioná-los a favor de uma pedagogia libertadora como propunha Paulo Freire.

A Filosofia e seu ensino:

David Soares Hall — 2024-03-14

No contexto da educação básica da rede pública estadual do Acre são recorrentes os discursos acerca da interdisciplinaridade no ensino de filosofia, porém no campo prático as experiências e práticas que levam em consideração o diálogo da filosofia com as diversas áreas do saber é limitado, às vezes inexistente. Ainda que haja previsão legal e formal da abordagem interdisciplinar no fazer pedagógico, a sua efetivação ainda constitui um desafio que precisa ser superado. Este é o cenário propício de nossa investigação e que nos move a querer contribuir para a alteração deste quadro atual. A presente pesquisa delimita-se a analisar as possíveis possibilidades de diálogo da filosofia com outras ciências. Essa pesquisa se dará por meio da revisão bibliográfica. Ao tratarmos da interdisciplinaridade na filosofia analisaremos, também, a utilização da abordagem temática por consideramos esta como a metodologia de ensino que proporciona as melhores condições para o estabelecimento de conexões entre a filosofia e as demais formas de conhecimento. Nosso intento é contribuir com a discussão já existente sobre a interdisciplinaridade no ensino de filosofia, a partir leituras fomentadas pela disciplina filosofia do ensino de filosofia do Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO) ministrada pelo professor João da Silva Lima.

L'état dans l'utopie politique

N'Dré Sam Beugré — 2024-03-14

Même si les utopies ont fait l'objet de diverses critiques et sont considérées comme des théories impossibles, elles constituent un type important de philosophie politique car elles sont des fictions populaires sur l'avenir, une description de l'idéal, une critique de la période dans laquelle elles ont été écrites et un reflet des épistémologies des philosophes. Dans l’histoire de la philosophie, la première utopie connue liée à la philosophie politique est l’œuvre de Platon intitulée La République. De Platon à aujourd’hui – en termes de contenu, d’utopies politiques, d’utopies de peur, d’utopies historiques, etc. De nombreuses utopies, classées sous différents noms et types, ont été écrites. La formation de l'État, ses devoirs et ses pouvoirs, les relations entre le peuple et l'État, les caractéristiques que devraient avoir les personnes qui gouvernent l'État, les éléments fondamentaux de l'État et leurs devoirs, etc. Ces enjeux sont les enjeux fondamentaux de la philosophie politique. Pourquoi les êtres humains ont-ils toujours eu tendance à créer une société ? Pourquoi l’individu a-t-il restreint sa liberté à l’égard des autres, par sa propre volonté ? Quelles qualités la ou les personnes qui dirigeront la société possèdent ou devraient posséder pour que les gens leur obéissent même dans des situations qui leur sont défavorables ? Parmi les modèles de management, quel est le modèle de management idéal qui assurera le bonheur de la société ? Quels sont les critères fondamentaux des lois et de l’armée, qui sont les éléments fondamentaux de l’État ? Lequel des peuples et des dirigeants donne la priorité à l’autre dans la formation de la société idéale ? Cette étude vise à révéler les réponses à ces questions et à d’autres similaires dans le contexte des utopies politiques. Parce que les points de vue des philosophes dans leurs travaux sur la philosophie politique, écrits sur la base de la situation réelle, et leurs points de vue sur les utopies où l'idéal est représenté, peuvent différer les uns des autres. Le meilleur exemple en est la différence entre certains points de vue de Platon dans ses deux ouvrages intitulés La République et les Lois.

O estigma do capitalismo na relação do homem, natureza e agricultura

Joseildo Alves da Cruz Coelho — 2024-03-14

O presente artigo visa entender a genealogia dos problemas ambientais em conjunto das desigualdades sob uma ótica marxista, e entender a história das mudanças da agricultura, entender o papel do homem nos seus ambientes conflituosos, sociais e globais, e como isso interfere na inteiração com a natureza e as práticas da agricultura, e como consequência como evoluiu e se desdobrou, já que todos os fatores que envolvem o homem tem o mesmo como seu conector, o entendimento das interações econômicas e ambientais que impactam o homem em todo globo terrestre. Entender como o imperialismo do ocidente afetou a vidas das nações em desenvolvimento ou subdesenvolvidas e como a agricultura tem importância para alavancar tais economias, e quais são os pontos de vista dos autores que serão citados.

A Educação Humanizadora para o Mundo do Trabalho

Renata Barbosa Ferreira Neto — 2024-04-16

O presente artigo discute os nexos pedagógicos entre o mundo do trabalho e a humanização das relações mercantis de produção por meio da implementação de rotinas educativas. Metodologicamente, busca sistematizar as ideias reflexionadas nas análises desenvolvidas ao logo dessa pesquisa, num ideário que elaborou uma síntese, oferecendo materialidade para a importância das metodologias pedagógicas aplicadas nas empresas em vista dos sujeitos, superando as estruturas de gestão capitalista que se direciona apenas para “o lucro pelo lucro”, em ações emancipatórias, cuja função social é a de favorecer qualificadas participações nos rumos de desenvolvimentos dos seus espaços de convívio e na alteração da infraestrutura de funcionamento da relação empregado e patrão. O contributo de pensadores da educação como FREIRE (1997) e ARENDT (2013) auxiliam na valoração de ações humanizadoras no diálogo com o mundo fabril.

A Educação como Prática de Liberdade, a Escola Cidadã e o Ensino de Filosofia

Jaques Guimarães Schaefer — 2024-04-21

O artigo busca analisar o pensamento de Paulo Freire no seu livro “Educação como prática da Liberdade”, refletindo como esse autor pensava a educação como forma de tornar os cidadãos, pertencentes às classes populares mais pobres, “sujeitos de sua própria história”. Deve-se tratar também da proposta libertadora instituída em Porto Alegre pelo governo do PT na década de 90 assim como refletir como esse projeto de escola cidadã foi se desviando de seus principais princípios. Por fim, o artigo busca fazer uma breve análise de como seria um ensino de Filosofia que seja coerente com a proposta de Educação como prática de liberdade, pensada por Paulo Freire, tendo como base a proposta educativa freiriana e o Projeto de escola cidadã em que se inseriu.

As Indeterminações do Governo Lula

Manuel Bezerra Neto — 2024-03-14

Ensaio